Insuficiência renal aguda, aspectos epidemiológicos e resultados a curto e a longo prazo
DOI:
https://doi.org/10.35753/rchsi.v2i4.115Palavras-chave:
Insuficiência renal aguda, Epidemiologia, Morbi-mortalidadeResumo
A IRA é uma síndrome complexa, que varia sua frequência, a depender dos critérios utilizados, assim como da população estudada. Mas, definitivamente, apresenta uma curva de ascensão ao longo dos anos. A IRA é um fator de risco independente para o aumento da morbidade e mortalidade no curto e longo prazo. A IRA a longo prazo aumenta a frequência da DRC e a mortalidade dos pacientes, mesmo quando a função renal é recuperada rapidamente. E quanto mais grave o paciente, maior a incidência e importância da IRA nos desfechos negativos. O impacto da IRA também está associado a sua gravidade, aumentando progressivamente as taxas de complicação das formas leves às formas mais graves, situação onde é necessária a terapia substitutiva renal. Este grupo mais grave apresenta uma mortalidade de duas a três vezes maior que aqueles com as formas mais brandas. Portanto, a IRA deve estar no foco de atenção de todo profissional que assiste particularmente aos grupos de riscos, buscando preveni-la, identificá-la precocemente e instituir o pronto tratamento para melhorar os resultados a curto e longo prazo.