Tratamento da Bexiga Hiperativa

Autores

  • Humberto Ferraz

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v1i2.143

Palavras-chave:

Bexiga, Hiperativa, Tratamento

Resumo

A Síndrome da Bexiga Hiperativa (BH) é caracterizada por um conjunto de sintomas e sinais compostos por sintomas de armazenamento da urina, destacando a urgência miccional, acompanhada ou não de incontinência, aumento de frequência urinária e nictúria, na ausência de óbvia patologia. Para definição diagnóstica, além da história clínica, podem ser utilizados questionários de sintomas e sinais, e o diário miccional de 03 dias consecutivos. O tratamento pode ser dividido em 1a, 2a e 3 a linha. A primeira linha de tratamento inclui orientações gerais, dietéticas, fisioterapia, treinamento vesical e hábitos de vida. Essas orientações servirão para todos os pacientes, estando associadas aos demais tratamentos. Na segunda linha de tratamento está a farmacoterapia, quando são utilizados medicamentos anticolinérgicos (oxibutinina, tolterodina, solifenacina, dariferacina) ou agonistas de adrenoreceptores beta 3 (mirabegrona). A associação de 1a e 2a linha de tratamento deve ser reavaliada após 4 a 8 semanas, com objetivo de checar resultados clinicamente, troca de medicamento, ajuste de dosagem e necessidade de progressão para 3a linha. A terceira linha de tratamento inclui a terapia intravesical com toxina botulínica e a neuromodulação sacral.

Publicado

2017-06-28