Avaliação da Qualidade de Vida e das Variáveis Clínicas no Desempenho Físico dos Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica

Autores

  • Sandra Oliveira Silva
  • Fabiana Nogueira Santos

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v1i2.148

Palavras-chave:

Insuficiência cardíaca, Qualidade de vida, Minessota, Teste e caminhada

Resumo

INTRODUÇÃO: a qualidade de vida e o desempenho físico dos pacientes com insuficiência cardíaca estão relacionados com o prognóstico da doença, limitando em realizar as atividades de vida diária necessárias a uma vida independente. OBJETIVO: comparar o desempenho físico (DF) e a qualidade de vida (QVD) dos pacientes clínicos com Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) entre as Classes Funcionais (CF) II e III. METODOLOGIA: trata-se de um estudo transversal e descritivo, onde foram analisados 70 pacientes portadores de ICC Classe Funcional II/III ou Estágio B e C, sendo aplicado o questionário de qualidade de vida (MINNESOTA) e verificadas as variáveis clínicas através do teste de caminhada para a avaliação do desempenho físico. RESULTADOS: foram avaliados 70 pacientes, sendo predominante o sexo feminino, 39 (55,7%), com a média total de peso e idade, respectivamente, de 65,16 kg (±14,31) e 54 (± 15) anos. Quanto ao perfil, 42 (60,0%) dos indivíduos clínicos pertenciam à Classe Funcional II (CF II). Dentre as principais causas da ICC entre os indivíduos entrevistados, 38 (55,9%) possuíam Miocardiopatia Chagásica (MCC). E dos fatores de risco, a maior incidência foi de ex-tabagistas, representada por 30 (42,9%) pacientes. Na análise da disfunção ventricular observou-se que, na CF II, 20 (55,6%) possuíam a disfunção sistólica e 16 (44,8%), disfunção diastólica. Ao analisar o questionário Minnesota, comparando as classes funcionais, foi observado que a capacidade física teve melhor resultado na CF II: 20,92 (± 10,25). CONCLUSÃO: portanto, quando comparados, os indivíduos de CF II e CF III, à medida que se avança a classe funcional da IC, menor será o desempenho físico e a qualidade de vida, estando diretamente relacionada ao impacto da progressão da dispneia.

Publicado

2017-06-28