Os novos anticoagulantes orais na profilaxia de acidente vascular cerebral em pacientes com fibrilação atrial não valvar

Autores

  • Itana Naiara Costa Ribeiro
  • Thiago Santana Santos Queiroz
  • Matheus Mendes Pires
  • Pedro Antônio Pereira de Jesus

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v1i4.162

Palavras-chave:

Novos anticoagulantes orais, Anticoagulantes orais diretos, Fibrilação atrial

Resumo

A warfarina é uma terapia eficaz para profilaxia de eventos cardioembólicos e tromboembólicos em pacientes que sofrem de FA (Fibrilação Atrial) não valvar. Contudo, existem algumas peculiaridades que frequentemente prejudicam a efetividade desse medicamento. Nesse contexto, emergiram os NOACs (Novos Anticoagulantes Orais), dabigatrana, rivaroxabana, apixabana e edoxabana, com a proposta de não inferioridade e possível maior segurança em relação aos AVK (Antagonistas da Vitamina K) para profilaxia de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) em pacientes com FA. Nesse artigo de atualização, foram expostos os mecanismos de ação, os estudos que comprovaram a eficácia e segurança dos AODs (Anticoagulantes Orais Diretos), bem como suas limitações. E a partir das evidências disponíveis, foram expostos os perfis dos pacientes que melhor se beneficiarão da terapia com cada um dos NOACs. Por fim, apesar da grande evolução que os AODs representam na profilaxia do AVC em FA, e do grande volume de dados sendo continuamente gerados por diversos ensaios clínicos, ainda há importantes quesitos sobre o uso dessas drogas em determinadas circunstâncias clínicas que precisam de respostas com melhor nível de evidência científica.

Publicado

2017-12-28