Alterações Pulmonares na COVID-19

Autores

  • Camila Melo Coelho Loureiro
  • Juliane Penalva Costa Serra
  • Bruna Melo Coelho Loureiro
  • Thais Dourado Matos de Souza
  • Thiago Meira Góes
  • José de Souza Almeida Neto
  • Fernanda de Souza e Silva Dantas
  • Antonio Bruno Castro Magalhães Valverde
  • Jamocyr Moura Marinho

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v4i2.175

Palavras-chave:

Coronavirus, Pneumonia, Inflamação, Síndrome do Desconforto Respiratório do Adulto, Tomografia Computadorizada

Resumo

O primeiro caso de COVID-19 foi identificado na China no final de 2019 e rapidamente foi declarada pandemia em consequência da elevada transmissibilidade e morbimortalidade do vírus Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), seu agente etiológico. O espectro clínico é altamente variável, desde sintomas respiratórios e sistêmicos leves até quadros graves com sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e disfunção de múltiplos órgãos. Postula-se que a desproporcional resposta imune do hospedeiro humano ao vírus seja responsável pelas injúrias teciduais e hiperinflamação sistêmica. Os achados tomográficos principais incluem opacidades em vidro fosco e consolidações periféricas e podem variar ao longo do curso da doença, sendo, portanto, inespecíficos. Exames diagnósticos baseiam-se na detecção de proteínas do vírus e resposta imunológica à inflamação. Agentes antivirais e drogas imunomoduladoras estão sendo testados. Até o momento, o tratamento baseia-se em terapia de suporte, controle de sintomas clínicos e manejo de complicações.

Publicado

2020-08-27