Carcinoma Medular Renal: Uma Entidade Rara que Representa um Desafio Diagnóstico e Terapêutico

Autores

  • André Bacellar Costa Lima
  • Ana Cristina Silva Bomfim
  • Camila Severiano Vasques
  • Sergiane Amaral Gadelha
  • Thereza Inês Barbosa Soares Flores
  • Thiago Kaique Nunes Monteiro
  • Thiago Santos Vieira
  • Nilo Jorge Leão
  • Eduardo José Bittencourt Studart
  • Clarissa Maria de Cerqueira Mathias

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v5i2.207

Palavras-chave:

Carcinoma Medular Renal, Anemia Falciforme, Diagnóstico, Tratamento

Resumo

O carcinoma medular renal (CMR) é uma variante rara de tumor urológico e ocorre quase exclusivamente em pacientes jovens com traço falciforme. Sua detecção precoce é um desafio para o médico assistente, uma vez que é preciso conhecer sua epidemiologia e apresentação clínica clássica (hematúria, dor no flanco e massa abdominal) para prosseguir à investigação com prontidão. A interação entre especialidades com o oncologista, cirurgião, radiologista e patologista é determinante para o diagnóstico correto desta entidade. A maior parte dos pacientes tem diagnóstico tardio e o prognóstico é letal em praticamente todos os casos. Atualmente, não há consenso sobre um tratamento padrão e são raros os relatos de respostas duradouras com os quimioterápicos clássicos. O melhor conhecimento da carcinogênese e do perfil molecular deste tumor, assim como a chegada de novas classes de agentes oncológicos sistêmicos mostram o caminho a ser trilhado nos novos estudos em andamento. Apresentamos um relato de caso com o perfil mais frequentemente encontrado nos casos de CMR que mostra a importância da equipe multidisciplinar coesa para melhor atender estes pacientes.

Publicado

2021-08-09