Avaliação de Solturas em Artroplastias com Dor Crônica

Autores

  • Gustavo Mota Rios
  • Rogério Meira Barros
  • Robson Rocha da Silva
  • Flávio Robert Santana
  • Marcos Almeida Matos

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v5i4.233

Palavras-chave:

Algoritmo, Soltura Séptica ou Asséptica Artroplastias, MAVRIC

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar um algoritmo de investigação de soltura séptica ou asséptica em pacientes com dor crônica em artroplastias, focando nos princípios e guias de conduta mais atualizados da literatura ortopédica. A investigação de soltura em artroplastia deve ser baseada na avaliação clínica, mas deve incluir outros aspectos igualmente importantes. Características tais como presença de fístula, culturas positivas, VHS maior que 30mm, PCR maior que 10mg/L, e leucocitose com neutrofilia nos líquidos ou secreções de punção devem ser considerados para o diagnóstico de soltura séptica. Radiografia simples, cintilografia, tomografia e ressonância magnética são úteis para avaliação de solturas. Ressonância magnética oferece melhor capacidade de diferenciação
entre soltura séptica ou asséptica, especialmente quando utilizada a tecnologia MAVRIC (Multiacquisition with variable resonance image combination) que tem maior capacidade de supressão de artefatos metálicos. Nestes casos, por exemplo, são melhor definidas zonas de osteólise para casos assépticos ou de sinovite lamelada para casos de infecção.

Publicado

2022-02-14