Inflamação e Cirurgia

Autores

  • Mateus Dantas Moraes Freire
  • Songelí Menezes Freire
  • Maria Luiza Silva Casé
  • Sofia Dantas Moraes Freire
  • Alex Guedes
  • Franco Andrés del Pozo
  • Luis Fernando Pinto Johnson
  • Marcos Dantas Moraes Freire
  • Rômulo de Melo Mêne
  • André Ney Menezes Freire

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v6i3.328

Palavras-chave:

Inflamação, Cicatrização, Cirurgia, Anti-Inflamatórios, Suplementação Alimentar

Resumo

Diversos fatores influenciam o resultado de um procedimento cirúrgico, dentre eles o controle adequado da inflamação. Um processo inflamatório inapropriado pode resultar em desfechos desfavoráveis, como a má cicatrização com deiscências de suturas, cicatrizes queloides e hipertróficas, aderências teciduais intra-abdominais, torácicas, ou entre os compartimentos musculares, além de dor persistente no pós-operatório. Contudo, atualmente existem diversas formas de avaliar e prevenir a inflamação inadequada, seja pelo emprego de técnicas menos lesivas ou pela modulação desse processo por meio de abordagens clínicas, valendo-se da correta avaliação do paciente, ou com o uso de alimentação anti-inflamatória, exercícios físicos e controle de peso. Por outro lado, podem ser utilizados medicamentos como esteroides, corticoides, AINEs, dentre outros; e/ou suplementação dietética, pelo uso de resveratrol, ômega 3, vitaminas A, C, D, complexo B, glutamina e oligoelementos. Atualmente, novos esquemas terapêuticos já liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) começaram a ser utilizados, obtendo-se excelentes resultados. Assim, é fundamental que nos períodos pré-, trans e pós-operatórios, o cirurgião busque informações que visem dominar o processo inflamatório do paciente, avaliando-o adequadamente e agindo em conformidade a fim de prevenir uma inflamação desregulada e consequentes desfechos negativos.

Publicado

2022-08-31