Imunoterapia do Câncer: Uma Nova Era

Autores

  • Augusto Mota

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v3i1.35

Palavras-chave:

Imunoterapia, IPCI, Oncologia, Tratamento

Resumo

A imuno-oncologia contemporânea é separada atualmente em quatro grandes categorias: estimulação imune não específica, terapia imune celular, imunização ativa e tratamento com anticorpos monoclonais. Esta revisão tem como escopo principal trazer o estado da arte no uso de anticorpos monoclonais que atuam como inibidores dos pontos de checagem imunológica (IPCI). São sete os IPCIs atualmente em uso clínico: um inibidor do CTLA-4 (ipilimumabe), três inibidores do PD-1 (pembrolizumabe, nivolumabe e cemiplimabe) e três inibidores do PD-L1 (atezolizumabe, avelumabe, durvalumabe). Os dados compilados sugerem que a imunoterapia é efetiva em inúmeros tumores, em diferentes cenários (primeira, segunda ou terceira linhas de tratamento), bem como quando comparado a diferentes regimes terapêuticos (quimioterapia com droga única, quimioterapia com mais de uma droga, inibidores de tirosina cinase e placebo). Em relação aos efeitos adversos associados ao uso dos inibidores dos pontos de checagem imunológica, há muita variação nos estudos clínicos publicados até o presente momento. A imunoterapia do câncer ainda deve responder a inúmeras questões como melhor droga e dose a ser empregada, qual melhor combinação a ser usada, duração ideal dos tratamentos e, por fim, quais são os pacientes que têm maior probabilidade de se beneficiarem do tratamento.

Publicado

2019-03-30