Resultados Pós-Operatórios Precoces da Esofagectomia Minimamente Invasiva no Câncer de Esôfago

Autores

  • Thiago Francischetto
  • Vaner Paulo da Silva Fonseca Pinheiro
  • Eduardo Freitas Viana

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v7i3.452

Palavras-chave:

Neoplasias Esofágicas, Esofagectomia, Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos, Morbidade, Mortalidade

Resumo

Introdução: A incidência do câncer esofágico é elevada em algumas regiões e o tratamento cirúrgico vem evoluindo com a introdução da esofagectomia minimamente invasiva. Objetivos: Este trabalho tem por objetivo avaliar os pacientes submetidos à esofagectomia minimamente invasiva para o tratamento esofágico. Método: De janeiro de 2012 a agosto de 2021, foram analisados retrospectivamente todos os pacientes submetidos à esofagectomia minimamente invasiva para câncer de esôfago. Para avaliar os fatores associados aos desfechos predefinidos de fístula, pneumonia e óbito intra-hospitalar, realizamos análises de regressão logística univariada e multivariada considerando a idade como fator importante. Resultados: Foram estudados 66 pacientes, com idade média de 59,5 anos. A incidência de pneumonia pós-operatória e fístula foi de 38% e 33,3%, respectivamente. Oito pacientes morreram durante este período. A idade do paciente, os estágios T e N, o ano da realização do procedimento e o desenvolvimento de pneumonia pós-operatória foram fatores que influenciaram o óbito. Houve uma redução de 24% na chance de mortalidade, ano a ano, associada à curva de aprendizado do nosso serviço. Conclusão: O presente estudo mostrou a importância da experiência da equipe e da concentração do tratamento de pacientes com câncer de esôfago em centros de referência.

Publicado

2023-09-30