Revascularização Miocárdica e Troca Valvar: Comparação no Perfil dos Indivíduos

Autores

  • Gabriela Lago Rosier
  • Alana Mota Rocha Ribeiro
  • Sandra Oliveira Silva
  • Gleide Glícia Gama Lordello

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v3i4.504

Palavras-chave:

Revascularização Miocárdica, Troca Valvar, Unidade de Terapia Intensiva

Resumo

Introdução: dados epidemiológicos recentes evidenciam mudanças no perfil dos cardiopatas, destacando--se a idade e a quantidade de comorbidades que elevam o risco cirúrgico do paciente. Entretanto, a depender do tipo de cirurgia cardíaca, o procedimento pode aumentar a morbidade e ter diversas complicações relacionadasà situação pré, intra e pós-operatória, sendo necessário
o conhecimento do perfil desses indivíduos. Objetivo: comparar o perfil de indivíduos submetidos à revascularização miocárdica (RM) e à troca valvar (TV). Métodos:estudo analítico e retrospectivo, com análise de dados secundários, realizado na UTI cardiovascular de um hospital referência em cardiologia, Salvador-BA. Foram coletados dados de prontuários de indivíduos que realizaram
RM e TV no ano de 2014, de ambos os sexos e excluídos aqueles que realizaram cirurgias combinadas, ou com dados em prontuários incompletos. CAAE: 48642215.6.0000.5520. Resultados: analisados 274 prontuários eletrônicos, onde 61,7% foram submetidos à cirurgia de RM e 38,3% à TV. Foi observada significância estatística na associação entre sexo, idade e tempo de ventilação mecânica com os tipos cirúrgicos (p= 0,001). Conclusão: a cirurgia de RM ainda é a operação mais realizada, quando comparada à TV, sendo a primeira população composta principalmente por indivíduos do sexo
masculino, com idade mais avançada e que permanecem por mais tempo na VM. As variáveis pós-operatórias como: tempo de CEC, tempo de drenos e tempo de internação em UTI foram similares nas populações. Apesar do baixo índice de óbitos, houve uma maior incidência nos pacientes submetidos à TV.

Publicado

2016-12-31