Ligadura Interesfincteriana do Trato Fistuloso (LIFT) para Fístulas Anais: Uma Experiência Brasileira Bi- Institucional

Autores

  • Carlos Ramon Silveira Mendes
  • Andre Luiz Santos
  • Joana Carolina Saraiva de Paula Pessoa
  • Eduardo Costa Cobas
  • Sergio Eduardo Alonso Araujo
  • Meyline Andrade Lima

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v3i4.64

Palavras-chave:

Fístula Retal, Abscesso, Ânus

Resumo

O melhor tratamento para a fístula anal deve eliminar a infecção e promover a cicatrização do trato, preservando o esfíncter anal e a continência completa. O objetivo do presente estudo foi o de determinar a taxa de sucesso após o uso da técnica modificada de ligadura interesfincteriana do trato fistuloso (LIFT) para pacientes com fístulas anais. É um estudo de coorte observacional brasileiro biinstitucional com o procedimento LIFT modificado (ligadura interesfincteriana do trato fistuloso sem excisão). Foi estabelecida base de dados clínica para as seguintes variáveis: idade, gênero, IMC, comorbidades, distância entre o orifício externo e o ânus, operação anterior para fístula, tipo de fístula, tempo cirúrgico, complicações intra e pós-operatórias, duração do seguimento e taxa de sucesso. Entre novembro de 2015 e janeiro de 2017, 38 pacientes com fístulas transesfincterianas foram operados com o procedimento LIFT modificado. Dezessete (44,7%) eram homens. A idade média foi de 41 (18-67) anos. O IMC médio foi de 26,4 (22-38) Kg/m2. Cinco (13,2%) tinham sido submetidos à operação anterior. A fístula era transesfincteriana em todos os casos. O acompanhamento médio foi de 32 (14-56) semanas. Sucesso foi observado em 30 (79%) pacientes. A técnica LIFT sem excisão do trato da fístula provou ser segura e eficaz para fístulas anais transesfincterianas.

 

Resumo do Artigo: Araújo SEA, Marcante MT, Mendes CRS, Bertoncini AB, Seid VE, Horcel LA, Perez RO, Klajner S. Ligadura Interesfincteriana do Trato Fistuloso (LIFT) para Fístulas Anais: Uma Experiência Brasileira Bi-Institucional. ABCD Arq Bras Cir Dig Original Article 2017;30(4):235-238 DOI: /10.1590/0102-6720201700040002.

Publicado

2019-12-31