Use of Cycle Ergometer in Early Mobilization After Cardiac Surgery: Randomized Comparative Study of Cycle Ergometer versus Habitual Treatment

Uso do Cicloergômetro na Mobilização Precoce Após Cirurgia Cardíaca: Estudo Comparativo Randomizado do Cicloergômetro versus Tratamento Habitual

Autores

  • Patrícia Alcântara Vianna
  • Gleide Glícia Lordello
  • Gabriela Lago Rosier
  • Marcela Araújo Moura
  • Larissa Santana Correia
  • Gilson Soares Feitosa
  • Luis Cláudio Correia

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v4i1.67

Palavras-chave:

Critical Care, Early Mobilization, Rehabilitation, Exercise Therapy, Walking Speed

Resumo

The cycle ergometer has been proposed during the early mobilization of critically ill patients to improve muscle strength and reduce the length of stay. Although this strategy consists of greater complexity, there is no evidence that it is superior to the usual treatment. This study aims to explore the hypothesis that the use of a cycle ergometer, during early mobilization, increases functional performance after cardiac surgery, compared to active exercise. This is a randomized-controlled study that included patients undergoing valve heart surgery or coronary artery bypass grafting from June to December 2016. Patients initiate the exercise with cycle ergometer or received the usual treatment (assisted active exercise) on the first day after surgery. Both interventions were performed twice a day, without imposing a load, and a mean duration of 15 minutes, while the patients remained in the intensive care unit (ICU). The primary outcome was defined as walking speed, assessed after discharge from the ICU, measured by a blind evaluator for the patient’s allocation group. Considering this was an exploratory and preliminary study, we opted for protocol analysis, excluding patients who did not complete the exercises as a way to optimize the potential generation of hypothesis for efficacy. One hundred and eighty-seven patients completed all phases os the study (intervention and evaluation), in a total of 85 in the cycle ergometer group (CyG), and 102 in the control group (CG). In the cycle ergometer group, 18 patients had the intervention discontinued against 6 in the control group. There was no difference in the number of sessions between the groups (2.8±1.9 in CyG vs 3.2±1.5 p= 0.25). According to the BORG scale, the cycle ergometer generated a greater perception of effort (9.9±2.7 vs 8.21±1.8; p = 0.009) and promoted a better increase in respiratory rate (3.2±4.5 vs 0.3±6.1 ipm, p = 0.02). However, the walking speed did not differ between groups (0.44 ± 0.23 vs 0.47 ± 0.21 m/s; p= 0.34). Despite imposing a higher level effort, the use of cycle ergometer during the early mobilization in the ICU does not promote an increase in functional capacity when compared to active assisted exercise in patients’ underground cardiac surgery.

 

O cicloergômetro vem sendo proposto durante a mobilização precoce de pacientes críticos a fim de melhorar força muscular e reduzir tempo de internamento. Embora essa estratégia consista em maior complexidade, não existe comprovação de que esta seja superior ao tratamento usual. O objetivo deste estudo foi o de explorar a hipótese de que a utilização de cicloergômetro, durante a mobilização precoce, incrementa o desempenho funcional após cirurgia cardíaca, comparado ao exercício ativo. Este foi um estudo controlado, envolvendo pacientes submetidos a cirurgia cardíaca valvar e/ou revascularização miocárdica no período de junho a dezembro de 2016. Os pacientes foram randomizados, no primeiro dia após a cirurgia, para exercícios com cicloergômetro ou tratamento usual (exercício ativo assistido). Ambas as intervenções foram realizadas duas vezes ao dia, sem imposição de carga, com duração média de 15 minutos, enquanto os pacientes permaneciam na unidade de terapia intensiva (UTI). O desfecho primário foi definido como velocidade de marcha, avaliada após a alta da UTI, mensurada por um avaliador cego para o grupo de alocação do paciente. Em se considerando este um estudo exploratório e preliminar, como forma de otimizar a potencial geração de hipótese para eficácia, optou-se pela análise por protocolo, excluindo os pacientes que não completaram os exercícios. Cento e oitenta e sete pacientes concluíram todas as etapas de intervenção e avaliação, totalizando 85 no grupo cicloergômetro (GCi) e 102 no grupo controle (GC). No grupo cicloergômetro, 18 pacientes tiveram a intervenção descontinuada contra 6 do grupo controle. Não houve diferença no número sessões entre os grupos (2,8±1,9 no GCi vs 3,2±1,5 p= 0,25). De acordo com escala de BORG, o cicloergômetro gerou maior percepção de esforço (9,9±2,7 vs 8,21±1,8; p = 0,009) e promoveu maior elevação da frequência respiratória (3,2±4,5 vs 0,3±6,1 ipm, p = 0,02). No entanto, a velocidade de marcha não apresentou diferença entre os grupos (0,44 ± 0,23 vs 0,47 ± 0,21 m/s; p = 0,34). A despeito de impor maior nível de esforço, a utilização de cicloergômetro durante a mobilização precoce em UTI não promove incremento de capacidade funcional quando comparado ao exercício ativo assistido livre em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.
cardiac surgery.

Publicado

2020-05-11