Infarto Agudo do Miocárdio Relacionado à Artéria Circunflexa

Autores

  • Andrea Karoline Reis
  • Carlos Carvalho
  • Joberto Sena
  • Marcelo Gottschald Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v1i1.132

Palavras-chave:

Síndrome Coronariana Aguda, Artéria Circunflexa, Eletrocardiograma

Resumo

Para pacientes admitidos em Serviços de Emergência com dor torácica ou equivalentes é fundamental que a suspeita de Síndrome Coronariana Aguda (SCA) envolva a realização de um eletrocardiograma (ECG) em até 10 min. Após uma rápida avaliação do ECG, são identificados pacientes com supradesnivelamento de ST (SCACSST) e encaminhados de imediato para estratégia de reperfusão coronariana. O outro grupo de pacientes que não apresentam supradesnivelamento de ST (SCASSST) seguirá um fluxo distinto, que dependerá da gravidade do quadro clínico na apresentação ou do escore de risco para definir estratificação. No entanto, pacientes com SCA relacionada à artéria Circunflexa (CX) frequentemente se apresentam sem elevação do segmento ST, mesmo quando existe oclusão total do vaso. O ECG de 12 derivações poderá não detectar a presença de corrente de lesão. A associação das derivações V7-V9 deverá ser realizada sempre que houver suspeita de que o território da Circunflexa(CX) seja culpado¹, a exemplo da persistência de sintomas anginosos com ECG normal ou discretamente alterado, buscando flagrar o supradesnivelamento de ST em parede posterior. Questiona-se se o equívoco diagnóstico poderá causar impacto na mortalidade quando se compara as SCASSST de outros territórios coronarianos ou com as SCACSST relacionadas ao território da Circunflexa.

Publicado

2017-03-30