Síndrome de Guillain-Barré (SGB) em Paciente com Encefalite Viral e Sorologias Positivas para Herpes e Dengue

Autores

  • Viviane Borges Ferreira
  • Fernanda Cristina Rodrigues Douborg
  • Ramon Campos Nascimento
  • Érica Rosário Costa Pinto Silva

DOI:

https://doi.org/10.35753/rchsi.v3i4.62

Palavras-chave:

Síndrome de Guillain-Barré, Herpes, Dengue, Encefalite

Resumo

Dengue é a infecção arboviral humana mais frequente, com aproximadamente 80 milhões de casos registrados por ano e 2,5 a 3 bilhões de indivíduos sob risco de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde. Seu sintoma depende da forma clínica, podendo variar de cefaleia a ampla gama de manifestações neurológicas. A incidência anual de encefalite é de 5 a 10 casos/100.000 habitantes, predominantemente em jovens e idosos. A encefalite por herpes simplex vírus (HSV) é a encefalite mais diagnosticada nos países industrializados, com uma incidência anual de 1 caso/250.000 ou 500.000 mil habitantes. A maioria dos casos de encefalite por HSV é devida ao HSV-1 e cerca de 10% por HSV-2. Este último ocorre tipicamente em indivíduos imunodeprimidos e neonatos em quem surge infecção disseminada. Este trabalho relata o caso de uma jovem de 14 anos que apresentou febre, dor abdominal, vômitos e cafeleia. Evoluiu com exantema fugaz. Três dias após a alta, apresentou piora da cefaleia, recusa alimentar, tontura, artralgia e tetraparesia completa. O diagnóstico da Síndrome de Guillain-Barré foi baseado nos achados clínicos e no exame de ressonância magnética (RNM) de coluna, posteriormente confirmados pelos achados eletrofisiológicos. E as infecções por herpes e dengue foram confirmadas pelos títulos específicos de IgM no sangue.

Publicado

2019-12-31